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NOV
30
30 NOV 2018
Palestra sobre ora pro nobis, o superalimento do futuro, é realizada em Itaporanga
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A secretária da Educação de Itaporanga, Marta Rosica, realizou uma palestra, na Escola Cel. Vicente Russo do Amaral, ontem, dia 20 de novembro, sobre a planta ora pro nobis para os alunos do curso de agronegócio, do EJA, de Epitácio Pessoa, de Riversul, e para coordenadoras e professores da Creche Infância Feliz, entre outros. Marta Rosica é pedagoga e terapeuta holística, especialista em fitoterapia.

A planta Pereskia aculeata, popularmente conhecida como ora pro nobis (do latim ora pro nobis: 'ora por nós') é originária do continente americano, sua denominação do gênero Pereskia refere-se ao botânico francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc, e o termo aculeata (do latim ăcŭlĕus, 'agulha' ou 'espinho') significa dotado de espinhos. Já o nome popular da planta, segundo a tradição, teria sido criado por pessoas que colhiam suas folhas no quintal de um padre, enquanto este rezava uma ladainha, cujo refrão, Ora pro nobis, era repetido a cada invocação.

Rica em ferro, as folhas da ora pro nobis ajudam a curar anemias. Podem ser usadas frescas ou secas e moídas, no preparo da farinha múltipla, complemento nutricional empregado no combate à desnutrição. Ricas em mucilagem, contribuem para o bom funcionamento do intestino.

As folhas e flores são ingredientes de diferentes receitas de sopas, omeletes, tortas e refogados, sendo muito usadas na culinária das cidades históricas do estado de Minas Gerais, onde a planta é muito conhecida.

Cruas, as folhas podem ser consumidas em saladas; desidratadas e trituradas, podem servir para enriquecer a farinha usada no preparo de massas e pães. As folhas secas contêm 25,4% de proteínas (razão pela qual a planta é conhecida como "carne de pobre") de alta digestibilidade (85%). Contém aminoácidos essenciais, em teores excepcionalmente elevados, destacando-se a lisina, cujo teor, no ora pro nobis, é superior ao do milho, da couve e do espinafre. As folhas também são ricas em vitaminas A, B e C , ferro, magnésio, cálcio e fósforo.

"Essa planta é o superalimento do futuro, substitui a carne e muitos outros alimentos por ser tão nutritiva e de fácil cultivo. É muito importante disseminar esse conhecimento para que possamos introduzir esse alimento na merenda escolar e acabar de vez com a desnutrição", salienta e conclui Marta Rosica.

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