O Projeto de Lei Federal nº. 3031/2015, ao instituir a região de Angra Doce como Área Especial de Interesse Turístico, reconhece não apenas a riqueza natural da área, mas também seu valor como um destino turístico de destaque. Abrangendo 10 municípios em São Paulo e 5 no Paraná, esta região se destaca pela sua paisagem diversificada, que inclui rios, represas e uma fauna e flora exuberantes.
A presença da Usina Hidrelétrica de Chavantes, situada no Rio Paranapanema, é emblemática nesse contexto. Seu reservatório, com uma área aproximada de 400 km2 e capacidade de armazenamento de 9,4 bilhões de m³, não só fornece energia elétrica, mas também cria um cenário deslumbrante para atividades recreativas, como passeios de barco, pesca e esportes aquáticos.
Eventos esportivos de renome nacional e internacional, como o Campeonato Brasileiro de Canoagem Maratona de 2011 em Ribeirão Claro e o Campeonato Nacional de Canoagem em Piraju, realçam a vocação da região para atividades aquáticas de alto nível. A presença da Seleção Brasileira de Canoagem Velocidade em preparação para os Jogos Pan-americanos de Guadalajara 2011 e as Olimpíadas de 2016 sublinha ainda mais o potencial esportivo da área.
Além disso, a designação "Angra Doce" não é apenas um nome, mas uma expressão do potencial turístico comparável ao de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, banhado por um lindo e imensa represa de Agua doce. Isso sugere que a região oferece uma experiência única, com sua combinação de beleza natural, atividades recreativas e uma rica herança cultural.
Para municípios como Itaporanga, fazer parte desse projeto significa uma oportunidade única de desenvolvimento econômico e social. Novos empreendimentos turísticos, melhorias na infraestrutura e um maior foco na hospitalidade são apenas algumas das maneiras pelas quais a comunidade local pode se beneficiar.
Em resumo, a região de Angra Doce não é apenas um destino turístico, mas uma promessa de experiências inesquecíveis e oportunidades de crescimento para todos os envolvidos.