Itaporanga, a Pedra Bonita
Fundada em 21 de agosto de 1845, Itaporanga teve sua história e desenvolvimento voltados à agropecuária. Hoje, com a conquista do MIT (Município de Interesse Turístico), a cidade passa a explorar suas riquezas naturais, culturais e religiosas, atraindo turistas de todos os lugares para a Abadia de Nossa Senhora de Santa Cruz, suas capelas e grutas, tradições indígenas da aldeia Tekoá Porã, a bela Represa de Chavantes que banha os bairros São Sebastião, Santo Antônio, São Cristóvão e Remédio, e o Morro do Defunto e seus paredões de pedra e cavernas.
A história de Itaporanga está ligada à figura do Barão de Antonina, João da Silva Machado, senhor de extensas sesmarias no norte do Paraná e sul de São Paulo. A ocupação de suas terras foi marcada pelo trabalho de catequização dos índios caingangues que as habitavam. Para esta tarefa, solicitou a presença de padres capuchinhos vindos da Itália com a intervenção de dom Pedro II, em 1843.
Ao Frei Pacífico de Montefalco, coube à zona do Rio Verde, área demarcada pela confluência dos rios Verde e Itararé. Em 21 de agosto de 1845, o frei fundou o núcleo populacional do qual nasceria o município de Itaporanga, erguendo uma capela e uma casa rústica no meio da mata.
O antigo povoado, chamado "São João Batista do Rio Verde", foi elevado a freguesia do município de Itapeva (município este então conhecido como "Faxina") em 5 de março de 1855 e, em 6 de março de 1871, foi elevado a vila, separando-se de Itapeva. Foi elevado a cidade em 11 de junho de 1898. Em 21 de junho de 1899, o nome do município foi alterado de "São João Batista do Rio Verde" para "Itaporanga", termo de origem tupi que significa "pedra bonita", através da junção dos termos itá (pedra) e porang (bonito).
ABADIA DE NOSSA SENHORA DA SANTA CRUZ
O Mosteiro de Itaporanga foi fundado em 5 de agosto de 1936 por Dom Atanásio Merkle e Ir. Lucas Mertens, monges da Abadia de Himmerod na Alemanha, então ameaçada pelo regime nazista.